O ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a apelar aos portugueses para que evitem viajar para países do Médio Oriente como Líbano, Israel e territórios palestinianos ocupados, perante a “situação extremamente grave” na região.
Paulo Rangel salientou que “a escalada agora está num ponto ainda mais grave do que esteve há meses atrás e, portanto, é de reforçar o apelo a que os portugueses, seja em turismo, seja em negócios, a não ser em caso de estrita necessidade, não se desloquem a estas regiões, porque são regiões onde, obviamente, o risco de haver eventos muito graves é enorme”.
Paulo Rangel salientou que, para Portugal, “a escalada, de facto, na zona do Líbano, de Israel, da Palestina, no fundo no Próximo Oriente e no Médio Oriente é altamente preocupante” acrescentando “também a atuação de Israel nos colonatos na Cisjordânia é condenável” e que “essa não é uma posição nova, é uma posição que Portugal sempre teve sobre a expansão dos colonatos”.
Em relação aos portugueses residentes na região, Paulo Rangel salientou que “aqueles que quiserem regressar têm sempre soluções para regressar”, terminando com um apelo “a todos os outros” que pensam deslocar-se para essa região. “Desaconselho viagens a não ser em caso de estrita necessidade”, frisou.
