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Cruzeiros impulsionam economia portuguesa com receitas de 681 milhões de euros

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A CLIA – Cruise Lines International Association (CLIA), a maior associação comercial da indústria de cruzeiros a nível global, apresenta os dados mais recentes relativos ao setor dos cruzeiros e onde se destaca o dinamismo do setor impulsionado pela evolução das tendências, pela diversidade de escolhas e por experiências de viagem inovadoras.

Segundo dados da Cruise Lines International Association (CLIA), agora divulgados em comunicado que o Opção Turismo teve acesso, os portos portugueses receberam aproximadamente 1,85 milhões de passageiros de cruzeiros em 2024, com Lisboa a liderar, com quase 764 mil.

Ainda de acordo com a mesma nota, a nível global este setor recebeu 34,6 milhões de passageiros em 2024, prevendo-se 37,7 milhões em 2025.

No ano passado, 74.000 portugueses escolheram viajar num cruzeiro, sendo os destinos mais populares a região do Mediterrâneo, seguida de Caraíbas-Bahamas-Bermudas e Norte da Europa.

A média de duração de cruzeiros dos passageiros de origem portuguesa foi de 8,2 dias e a media de idades de 47,8 anos.

A indústria dos cruzeiros representa apenas 2% das viagens e do turismo a nível mundial, mas, segundo a associação, gerou 156 mil milhões de euros a nível mundial em 2023.

Na Europa, os cruzeiros contribuíram com 55 mil milhões de euros para o produto interno bruto (PIB), assegurando 440.000 postos de trabalho.

Em Portugal, em 2023, o setor gerou receitas de 681 milhões de euros, contribuindo com 322 milhões de euros para o PIB e assegurando mais de 9.000 empregos.

Nikos Mertzanidis, diretor executivo da CLIA Europa, afirma que “os cruzeiros continuam a ser um dos sectores mais dinâmicos e resilientes do turismo. A nossa capacidade de atrair novos clientes, receber grupos multigeracionais e oferecer experiências diversificadas reforça a vitalidade do nosso sector. Estamos empenhados na inovação e sustentabilidade, para que os cruzeiros sejam uma escolha responsável para os turistas que querem conhecer o mundo”.