De acordo com a IATA, em maio de 2025 a procura mundial por viagens aéreas, medida em RPK, cresceu 5% face ao ano anterior. No entanto, a América do Norte registou uma quebra de 0,5%, penalizada sobretudo pela queda de 1,7% no mercado doméstico dos EUA, justificada por fatores como o abrandamento económico e cortes em viagens governamentais.
Apesar da quebra, o fator de ocupação norte-americano manteve-se em 83,4%, em linha com a média global, o que demonstra alguma resiliência na gestão de capacidade.
Por contraste, a Ásia-Pacífico liderou o crescimento, com uma subida de 9,4% na procura total e 13,3% nas rotas internacionais. Na Europa, o ritmo foi mais moderado, com um aumento de 3,4% na procura total, mas uma taxa de ocupação robusta de 84,7% — a mais elevada entre as principais regiões.
Outras regiões apresentaram também resultados positivos: África avançou 7,5% e destaca-se pelo crescimento acelerado no corredor África-Ásia (+15,9%). A América Latina manteve o dinamismo com +8,5% e o Médio Oriente cresceu 6,2%, apesar das perturbações geopolíticas que afetaram o final de junho.
Willie Walsh, diretor-geral da IATA, sublinha que, apesar de desafios como a instabilidade regional, “a confiança do consumidor permanece forte, com reservas elevadas para o pico do verão no hemisfério norte”.
