A Ryanair registou um lucro anual de 1.611 milhões de euros até 31 de março, menos 16% do que no ano anterior, devido, sobretudo, à queda de 7% nas tarifas, anunciou hoje a companhia aérea.
Em comunicado, a transportadora de baixo custo explica que o resultado antes de impostos desceu para 1.784 milhões de euros, enquanto o lucro operacional recuou 24%, para 1.558 milhões.
Ainda assim, a receita total cresceu 4%, para 13.948 milhões de euros, e o número de passageiros aumentou 9%, atingindo os 200 milhões. O fator de carga manteve-se nos 94%.
A Ryanair espera transportar 206 milhões de passageiros no atual ano fiscal, apesar de prever um crescimento mais modesto (3%) devido aos atrasos nas entregas de aviões por parte da Boeing.
O presidente executivo, Michael O’Leary, referiu que a companhia antecipa “uma forte temporada de viagens de verão em 2025” e garantiu que a rede conta com mais de 160 novas rotas, num total de 2.600. O responsável mostra-se confiante na recuperação dos lucros no novo exercício, que termina em março de 2026.
A empresa atribui também a queda nos lucros ao facto de a Páscoa não ter coincidido com o primeiro trimestre do ano e à pressão do consumo num contexto de juros altos e inflação.