O presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas de até 145% sobre a maioria das importações da China. De imediato, Pequim retaliou também com tarifas de 125% sobre as importações dos EUA.
Mas a China não se ficou por aqui e está a pedir às companhias aéreas do país “que interrompam todas as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas americanas”, de acordo com a Bloomberg.
Nas últimas semanas, alguns analistas têm apontado o setor da aviação dos EUA como um dos mais afetados pela guerra das tarifas, sobretudo a Boeing.
Se tal se concretizar, a Boeing poderá ver o preço das suas aeronaves aumentar em comparação com os seus dois principais concorrentes, a europeia Airbus e a Commercial Aircraft Corporation of China (COMAC). Refira-se que esta última, está a ganhar terreno no mercado doméstico com o apoio estatal.
Recorde-se que a guerra comercial desencadeada por Donald Trump intensificou-se a partir de 02 de abril, com o anúncio de “tarifas recíprocas” para os seus parceiros comerciais, uma medida que reverteu uma semana depois, face à queda dos mercados e ao aumento dos custos de financiamento da dívida dos EUA.