O Governo garantiu que está a acompanhar o diferendo entre a Câmara de Cascais e a empresa Sevenair, que levou à retenção de um avião da linha aérea Trás-os-Montes/Algarve, mas assegura que “não se prevê qualquer razão para suspender a ligação”.
“O secretário de Estado das Infraestruturas foi informado pela companhia do diferendo que opõe a Sevenair à Câmara Municipal de Cascais e está a acompanhar o desenvolvimento desta situação, não se prevendo qualquer razão para suspender a ligação”, afirmou o gabinete de Hugo Espírito Santo, em nota agora divulgada, sem adiantar mais detalhes.
A disputa centra-se numa alegada dívida relativa a taxas de handling no valor de 107 mil euros acrescidos de IVA (ou 132.471,95 euros, segundo a autarquia), que a Câmara de Cascais, através da empresa municipal Cascais Dinâmica, responsável pela gestão do Aeródromo Municipal de Cascais, reclama à Sevenair. A transportadora, por sua vez, contesta essa obrigação de pagamento.
Na sequência desta situação, um avião que realizava a ligação entre Bragança e Portimão, com paragens em Vila Real, Viseu e Cascais, ficou hoje retido no aeródromo de Tires, impedindo a continuidade da viagem.
De acordo com fonte da empresa, a aeronave partiu de Bragança e fez escala em Vila Real e Viseu, antes de aterrar em Tires às 09:10, transportando 15 passageiros. Com o impasse, quatro passageiros com destino a Portimão não prosseguiram viagem, e um outro voo, que deveria sair de Portimão com sete passageiros, também não foi realizado.