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Açores deve apostar no turismo sustentável e defender a sua identidade

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Encontro Anual das Casas Açorianas – Associação de Turismo em Espaço Rural, realizou-se na ilha de São Jorge, de 13 a 16 de fevereiro, com o tema “Não Perca o Rumo” – tema que pretendeu chamar a atenção para a os Açores manterem a aposta no turismo sustentável, da identidade das gentes e da sua cultura

Gilberto Vieira presidente da Associação de Turismo em Espaço Local – Casas Açorianas  começou por afirmar no Encontro Anual que “ não tenho nenhuma dúvida em afirmar que, na forma e no conteúdo, com altos e baixos como é natural, construímos uma associação, que é referência, hoje, no panorama da atividade turística nos Açores”, segundo o presidente “o reconhecimento é público e notório, sendo até distinguido com galardões regionais, nacionais e internacionais”.

Para a personalidade que dá a cara pela Associação, a sua longevidade deve-se a que “até agora mantivemos um rumo” traçado desde a sua criação, hoje, passadas tantas experiências, tanta aquisição de conhecimentos, tanta vontade de consolidar o turismo rural na Região como parceiro principal, vimos aqui propor uma discussão subordinada ao tema “Não perca o Rumo”.

O presidente da Câmara das Velas, Luís Silveira, afirmou na sessão de abertura que “o que no fundo aquilo que quisemos, e quando digo quisemos, quisemos eu, quis o Presidente do Município de Calheta, numa articulação feita há uns anos atrás, foi promover este destino de natureza por via daquilo que melhor temos”. Tendo salientado que são as belezas naturais, “ o nosso maior exlibris as nossas Fajãs, mas também por aquilo que é a nossa gastronomia e que denominamos com uma nossa joia da coroa o Queijo São Jorge”.

Luís Silveira elogiou a iniciativa das Casas Açorianas e a escolha de São para realoozarem o seu Encontro de 2025, porque “ o turismo é aquilo que está em ascendência na nossa região, no nosso país até, e é aquele que faz com que nós possamos ter uma economia mais forte, mais pujante” salientando que  “ter mais pessoas nos nossos territórios, ter mais pessoas nos nossos concelhos, é ter mais pessoas a consumir tudo aquilo que temos de bom”, e segundo o edil representa que são mais pessoas a fazer “toda a economia mexer”

O presidente da Câmara da Calheta, Décio Pereira, encerrou a sessão de abertura tendo defendido que somos uma terra com  identidade, e penso que o grande ponto de reflexão que temos que ter para o futuro, é a salvaguarda e a maneira como vamos preservar a nossa identidade”, até porque acrescentou “ é essa identidade que nos diferencia no momento e é o que nos tem de diferenciar no futuro próximo”, indo assim ao encontro do que muitos turistas hoje já procuram

Décio Pereira referiu-se que as Casas Açorianas são parte dessa identidade e afirmou que “são uma oferta turística única na nossa região”. Por isso defendeu que “temos que saber preservá-las”.