A Ryanair alcançou um lucro de 149 milhões de euros entre outubro e dezembro de 2024, um aumento significativo face aos 15 milhões registados no mesmo período do ano anterior.
O crescimento foi impulsionado pela recuperação do tráfego de passageiros, que subiu 9% para 44,9 milhões, com uma taxa de ocupação de 92%. As receitas da companhia atingiram 2,96 mil milhões de euros, um aumento de 10% face ao terceiro trimestre fiscal de 2023, com as receitas auxiliares a crescerem igualmente 10%, para 1,04 mil milhões de euros.
Michael O’Leary, presidente executivo da Ryanair, destacou o impacto das tarifas médias, que subiram 1%, e a forte procura no período do Natal e Ano Novo. Por outro lado, os custos operacionais aumentaram 8%, para 2,93 mil milhões de euros, devido a despesas com pessoal e atrasos nas entregas de aeronaves da Boeing, parcialmente compensados por poupanças com a cobertura de combustível.
A companhia espera transportar quase 200 milhões de passageiros até ao final do ano fiscal, mas alerta para desafios no quarto trimestre, incluindo o impacto do calendário da Páscoa e riscos como conflitos geopolíticos e atrasos adicionais na Boeing. A previsão de lucros para o ano completo situa-se entre 1,55 e 1,61 mil milhões de euros, abaixo das estimativas feitas em novembro.