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Duarte Correia (W2M): «Queremos ser relevantes no mercado sem impor nada a ninguém»

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“A nossa estratégia é clara: queremos ser relevantes no mercado, sem impor nada a ninguém”, afirmou Duarte Correia, diretor-geral da W2M, ao Opção Turismo. Com uma faturação de 200 milhões de euros em Portugal e 2,8 mil milhões na Península Ibérica em 2024, os resultados do grupo refletem uma estratégia que combina inovação, capacidade e parceria com as agências de viagens.

Entre os destinos que mais se destacaram este ano, as Caraíbas lideraram, com Cuba, República Dominicana e México a registarem uma ocupação de voos superior a 90%. “Tivemos um crescimento total de passageiros com partidas de Portugal superior a 30%”, revelou Duarte Correia.

“Após três anos de operação, alcançámos um lucro operativo de dois dígitos em milhões de euros, o que prova que a nossa estratégia está no caminho certo.”

Para 2025, o grupo prepara-se para reforçar a sua posição com novas operações. “A Jamaica será o grande destaque nas Caraíbas, e aumentaremos significativamente a capacidade para as Ilhas Baleares, Cabo Verde, Albânia e Tunísia”, anunciou. Além disso, novas ligações diretas via Madrid irão conectar os viajantes a destinos como Maurícias, Uzbequistão, Cali e Zanzibar. Este reforço traduz-se num acréscimo de mais de 8.000 lugares entre maio e outubro.

Os operadores da W2M, como a Newblue e a Icarion, continuam a diferenciar-se no mercado. “A Newblue aposta no mass market com grandes operações charter e regulares para destinos de referência, como as Caraíbas. Já a Icarion é focada em viagens longas e de luxo, privilegiando carreiras regulares”, explicou o responsável.

“A Jamaica será o grande destaque nas Caraíbas, e aumentaremos significativamente a capacidade para as Ilhas Baleares, Cabo Verde, Albânia e Tunísia”

Duarte Correia destacou ainda a importância das parcerias com as agências de viagens portuguesas. “Não estamos na distribuição direta em Portugal, ao contrário da nossa concorrência. Contamos com as agências de viagens e estamos muito satisfeitos com o trabalho realizado.”

Em relação a algumas críticas de práticas de preços agressivas, o diretor-geral foi categórico: “Cada um canta e toca a música como sabe. Após três anos de operação, alcançámos um lucro operativo de dois dígitos em milhões de euros, o que prova que a nossa estratégia está no caminho certo.”

O mercado português, segundo Duarte Correia, continua a evoluir positivamente. “Os clientes têm uma saúde financeira sólida, as reservas antecipadas estão a funcionar bem, e os portugueses estão a viajar mais e melhor.” Contudo, as limitações de slots no aeroporto de Lisboa permanecem um desafio.

Para 2025, as expectativas são otimistas. “Esperamos um crescimento superior a 20% no mercado português. A nossa mensagem para os agentes de viagens é simples: continuem a confiar em nós e que tenham um excelente 2025”, concluiu.