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Programa para imigrantes que queiram trabalhar no turismo com apoios personalizados

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O programa destinado aos imigrantes que queiram trabalhar no setor do turismo e tenham a situação regularizada vai disponibilizar apoio personalizado aos cerca de mil formandos, bem como bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação.

O protocolo assinado entre o Turismo de Portugal, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) ontem (18) apresentado, em Lisboa, e vai abranger mil formandos durante quatro meses, sendo ministrado na rede de Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal.

A criação de um programa de integração e formação de imigrantes e refugiados no setor do turismo constava entre uma das 60 medidas do pacote Acelerar a Economia, apresentado pelo Governo em julho.

O programa Integrar para o Turismo destina-se a melhorar as “condições de integração dos migrantes e beneficiários de proteção internacional e prepará-los para uma integração no setor do turismo, posicionando Portugal como uma referência internacional no acolhimento destes públicos”, segundo o comunicado do Turismo de Portugal.

O programa conta com uma dotação de 2,5 milhões de euros por parte do orçamento do Turismo de Portugal e “disponibiliza apoio personalizado aos formandos, bolsa de formação, subsídio de transporte e alimentação”.

Os migrantes e beneficiários de proteção internacional que queiram candidatar-se ao programa “têm de ter a sua situação regularizada, serem maiores de idade e terem residência habitual em Portugal”, refere a nota.

Este programa vai ser desenvolvido em cooperação com as associações empresariais e na prática a ideia é que adquiram “competências profissionais que habilitem a trabalhar em empresas do turismo, nomeadamente de hotelaria e restauração, através de metodologias de formação prática de ‘learning by doing’ [aprender fazendo], incluindo formação nas áreas da comunicação, línguas e cultura portuguesa”.