De janeiro a outubro de 2024, o número total de hóspedes residentes em unidades de alojamento cresceu 2,35% em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 10.338.037. Contudo, este desempenho positivo não foi uniforme em todas as regiões, com a Madeira a destacar-se negativamente, ao registar uma quebra significativa tanto em hóspedes como em dormidas, de acordo com os dados do INE.
O Centro de Portugal liderou o crescimento, com um aumento de 6,48%, somando 1.746.436 hóspedes residentes. Seguiu-se o Alentejo, com um acréscimo de 3,06% para 985.652 hóspedes, e o Norte, que registou uma subida de 2,31% para 2.715.003.
Já o Algarve e os Açores praticamente estagnaram, com ligeiros crescimentos de 0,73%, totalizando respetivamente 1.306.770 e 361.989 hóspedes. A Madeira foi a única região a apresentar uma redução, com uma quebra expressiva de 10,4%, totalizando 370.923 hóspedes.
Dormidas de Residentes
No que toca às dormidas de residentes, o volume total atingiu 20.651.387, um aumento de 1,24% face ao ano passado. O maior crescimento voltou a ser registado no Centro de Portugal, com um aumento de 5,74% para 2.936.925 dormidas. O Alentejo seguiu com +3,07% (1.906.521), e o Norte registou +1,62% (4.381.635 dormidas).
A Grande Lisboa, o Algarve e os Açores tiveram evoluções modestas: +0,90% para 2.894.159, +0,31% para 4.365.142, e +0,85% para 939.045, respetivamente. Mais uma vez, a Madeira apresentou uma quebra notória de 9,83%, totalizando apenas 1.169.705 dormidas.
Madeira em Dificuldade
Os dados revelam um desempenho preocupante para a Madeira, que não só foi a única região a apresentar quebras no número de hóspedes residentes como também liderou a queda em dormidas. Este desempenho contrasta fortemente com a tendência positiva do resto do país, especialmente o Centro de Portugal, que se destacou como o destino com o maior crescimento em ambos os indicadores.