A China anunciou a extensão da isenção de visto para cidadãos de vários países, incluindo Portugal, permitindo estadias de até 30 dias sem necessidade de visto. A medida entrará em vigor a partir de 30 de novembro de 2024 e estará válida até 31 de dezembro de 2025.
Esta decisão, que duplica o período anterior de 15 dias, faz parte de um esforço do governo chinês para reforçar os intercâmbios culturais e económicos. Segundo o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, o objetivo é facilitar as viagens e fortalecer as relações internacionais.
Com esta alteração, 38 países passam a beneficiar da isenção, incluindo Portugal, que foi adicionado à lista em outubro. Outros países recentemente incluídos são Bulgária, Roménia, Croácia, Montenegro, Macedónia do Norte, Malta, Estónia, Letónia e Japão.
Tong Xuejun, diretor do Departamento Consular do Ministério dos Negócios Estrangeiros, destacou que a China firmou acordos de isenção mútua de vistos com seis países no último ano, incluindo Singapura, Tailândia e Cazaquistão. No total, a China mantém atualmente acordos de isenção com 157 países e regiões, abrangendo vários tipos de passaportes.
A medida acompanha outras iniciativas do governo chinês para facilitar as viagens internacionais, como a disponibilização dos serviços de pagamento eletrónico WeChat Pay e Alipay para turistas estrangeiros.
No primeiro semestre de 2024, o número de visitantes estrangeiros na China mais do que duplicou, atingindo 14,64 milhões, dos quais 58% entraram sem necessidade de visto. Apesar do crescimento, os números permanecem abaixo dos níveis registados antes da pandemia.
Com esta decisão, a China espera impulsionar o turismo e o comércio com os países abrangidos, oferecendo aos visitantes maior flexibilidade e contribuindo para o fortalecimento das relações internacionais.