O setor do alojamento turístico em Portugal registou, em agosto de 2024, máximos históricos nos proveitos, alcançando 948,1 milhões de euros, um crescimento de 7,8% face ao mesmo mês do ano anterior. Os proveitos de aposento somaram 765,5 milhões de euros, representando um aumento de 7,7%, impulsionado pelo crescimento contínuo das dormidas de não residentes.
Segundo o INE, em agosto de 2024, o setor do alojamento turístico em Portugal voltou a bater recordes, com os proveitos totais a atingir os 948,1 milhões de euros, um crescimento de 7,8% face ao mesmo período de 2023. Este desempenho representa uma aceleração face a julho, quando os proveitos cresceram 7,5%. Já os proveitos de aposento aumentaram 7,7%, somando 765,5 milhões de euros, interrompendo a tendência de abrandamento observada nos últimos meses.
A Região Autónoma dos Açores destacou-se ao registar o maior crescimento percentual nos proveitos, com um aumento de 23,4% nos proveitos totais e 24,7% nos de aposento. O Alentejo também registou desempenhos sólidos, com crescimentos de 12,6% e 13,3%, respetivamente.
O Algarve, tradicionalmente a região com maior peso no turismo nacional, foi responsável por 36,6% dos proveitos totais e 36,4% dos de aposento, enquanto a Grande Lisboa representou cerca de 20% de ambos os indicadores.
No acumulado de janeiro a agosto de 2024, os proveitos totais somaram 4,53 mil milhões de euros, um aumento de 10,5%, enquanto os de aposento atingiram 3,51 mil milhões, crescendo 10,4%. Este crescimento está diretamente relacionado com o aumento das dormidas, que subiram 4,1% no mesmo período, com as dormidas de não residentes a registarem uma subida mais expressiva de 5,2%, em comparação com os 1,5% de crescimento das dormidas de residentes.
