Os números do turismo no primeiro semestre de 2024 que foram divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) vieram, mais uma vez, confirmar o forte crescimento do sector turístico em Viana do Castelo. Os primeiros seis meses deste ano foram os melhores de sempre em hóspedes, dormidas e proveitos.
No primeiro semestre do ano, as dormidas cresceram 9% em relação ao ano transato de 2023, que tinha sido considerado o melhor ano de sempre em termos turísticos, registando-se 143.312 dormidas (crescimento de 9% face a 2023). Destas, foram registadas 66.232 dormidas (+2%) do mercado nacional e 77.080 de estrangeiros (+16%).
Face a 2023, nos principais mercados, a variação das dormidas foi predominantemente positiva: Portugal, 66.232 (+2%), Espanha, 15.662 (-7%), Alemanha, 12.335 (+11%), Estados Unidos da América, 5.828 (+49%), França, 5.659 (14%), e Reino Unido, 5.371 (+14%), seguindo-se Itália, 3.609 (+81%) e Brasil, 3.520 (+9%).
Verificou-se também uma subida em termos de hóspedes (+14%) em relação a 2023, atingindo os 87.776, sendo que o número de hóspedes nacionais (44.932, +7%) superou o de estrangeiros (42.844, +23%).
Também no que toca aos principais mercados, em termos de hóspedes, a variação face ao ano passado foi positiva: Portugal, 44.932 (+7%), Espanha, 9.605 (-4%), Alemanha, 6.903 (+34%), Estados Unidos da América, 3.786 (+45%), França, 2.908 (+19%), Reino Unido, 2.453 (+31%), Brasil, 2.015 (+10%) e Itália, 1.570 (+35%).
No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o INE revela ainda que se registou um aumento de 13% nos proveitos totais nos estabelecimentos de alojamento turístico, atingindo 9.703.074 euros entre janeiro e junho de 2024, e 13% nos proveitos relativos a aposento, atingindo os 7.034.521 euros.
Neste primeiro semestre de 2024, a Taxa líquida de ocupação cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (relação entre o número de dormidas e o número de camas disponíveis no período de referência), em termos totais ronda os 40,3%, registando a hotelaria 46,4%, o Alojamento Local (com 10 ou + camas) 33,1% e o Turismo no Espaço Rural 17,5%.