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Ryanair denuncia eDreams Prime por cobranças excessivas

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A Ryanair divulgou o seu inquérito OTA de setembro, que revela que a agência de viagens online espanhola eDreams continua a cobrar aos seus membros “Prime” mais de três vezes o preço de uma reserva direta.

O relatório mostra que a eDreams Prime cobra aos seus membros €19,49 por um lugar reservado que custa apenas €6 se comprado diretamente na Transavia. Da mesma forma, cobra €59 por uma mala de 10 kg, que custa €35,90 ao ser reservada diretamente no site da Wizz Air.

Até nas tarifas aéreas, onde a eDreams Prime promete “poupanças”, os membros são cobrados em excesso – €131 por um voo da easyJet, que custa apenas €119 no site oficial da companhia.

Estes exemplos recentes demonstram que a assinatura eDreams Prime, que custa €69,99 por ano, engana os consumidores com promessas de poupanças inexistentes, enquanto os sobrecarrega nas suas reservas de voos e outros serviços.

O inquérito da Ryanair também expôs outras agências de viagens online (OTAs), como a FRU.pl e a Vola.ro, que continuam a sobrecarregar os consumidores com taxas ocultas, duplicando, por vezes, o preço real cobrado pelas companhias aéreas. No caso da FRU.pl, cobravam 229 zloty por uma mala de 20 kg, enquanto a Ryanair vendia o mesmo serviço por apenas 113 zloty.

A Ryanair está a fazer campanha para proteger os consumidores das poucas OTAs restantes que ainda cobram em excesso, como a eDreams, a FRU.pl e a Vola.ro, apelando novamente aos governos da UE e às autoridades de defesa do consumidor para exigirem que todas as OTAs ofereçam preços transparentes, tal como fazem os parceiros “Approved OTA” da Ryanair.

“O nosso inquérito OTA de setembro mostra que a eDreams continua a cobrar aos seus membros ‘Prime’ mais de três vezes o custo de reservar voos e serviços diretamente com a companhia aérea. Os consumidores europeus continuam a ser levados a pagar uma assinatura da eDreams Prime, que custa €69,99 por ano, com a promessa de poupanças inexistentes, quando, na realidade, estão a ser sobrecarregados pela eDreams ao reservar voos e outros serviços através do seu site”, afirma Dara Brady, da Ryanair, citada em comunicado.

Brady criticu a inação das autoridades e apelou novamente aos governos da UE e às entidades de defesa do consumidor para proibirem estas práticas de sobrecarga por parte da eDreams e de outras OTAs, de modo a proteger os consumidores europeus.