A easyJet anunciou ter estabelecido uma parceria com a start-up norte-americana JetZero, dedicada ao desenvolvimento de uma aeronave de asa mista ultra-eficiente, projetada para suportar tecnologia de hidrogénio. Esta colaboração foi anunciada durante um evento de tecnologia Net Zero na Universidade de Cranfield, marcando o segundo aniversário do Net Zero Roadmap da easyJet, reforçando o compromisso da empresa com voos de emissões zero.
Segundo um estudo encomendado pela easyJet, 98% dos portugueses acreditam que as tecnologias de emissão zero, como o hidrogénio, são a melhor opção para reduzir o impacto ambiental do setor. Além disso, 87% dos inquiridos expressaram um desejo crescente de viajar de forma mais sustentável, preferindo companhias aéreas que adotem práticas para reduzir ativamente o impacto ambiental.
De acordo com a easyJet, mais de 89% dos portugueses terão manifestado o desejo de que o novo governo ofereça maior apoio para acelerar a transição para voos com emissões zero. Este entusiasmo também reflete a importância de garantir que as políticas públicas acompanhem os avanços tecnológicos no setor da aviação.
Cerca de dois terços dos inquiridos afirmaram estar mais propensos a voar com uma companhia aérea que tome medidas concretas para diminuir o impacto ambiental, sublinhando a crescente importância da sustentabilidade nas decisões de viagem.
easyJet e o futuro da aviação sustentável
A easyJet afirma que está a liderar a corrida para alcançar a neutralidade carbónica até 2050, com a ambição de operar aeronaves movidas a hidrogénio. A parceria com a JetZero, apoiada pela Força Aérea dos EUA, NASA e FAA, é um passo importante nesse sentido. A JetZero está a desenvolver o primeiro avião de asa mista, previsto para entrar em operação até 2030, com futuros modelos capazes de suportar motores a hidrogénio.
Johan Lundgren, CEO da easyJet, destacou: “Os viajantes portugueses querem ver avanços tecnológicos que preservem a sua capacidade de voar e explorar o mundo, ao mesmo tempo que reduzimos o impacto ambiental da aviação. Precisamos de apoio governamental para garantir que as infraestruturas e políticas acompanhem o progresso tecnológico”.