O grupo Lufthansa – formado pelas companhias aéreas Lufthansa, Swiss, Austrian Airlines, Brussels Airlines e a Eurowings e ainda pela subsidiária de serviços técnicos Lufthansa Technik – anunciou que obteve um lucro operacional no primeiro semestre de 777 milhões de euros. Um ano antes tinha registado um prejuízo de 267 milhões de euros. Também neste mesmo período de 2023, as receitas subiram 26%, para 16.406 milhões.
Carsten Spohr, presidente executivo do grupo, na apresentação dos resultados, destacou que a Swiss, a Austrian Airlines, a Brussels Airlines, a Eurowings e a Lufthansa Technik alcançaram o melhor resultado da sua história num segundo trimestre.
O grupo Lufthansa, que vendeu a LSG e a AirPlus e vai adquirir a italiana ITA, obteve um lucro de 881 milhões de euros no segundo trimestre, o que corresponde a um aumento de 240%.
Também alcançou um lucro operacional de 1.081 milhões (+217%) e uma margem de lucro operacional ‘recorde’ antes de itens extraordinários de 11,6% (4,9% há um ano).
Segundo o grupo, cada vez mais passageiros estão a escolher bilhetes em classes executivas e a procura por viagens de negócios está a aumentar, por isso a Lufthansa, que tem tido mais gastos devido ao aumento dos custos de controlo de tráfego aéreo e taxas aeroportuárias, bem como custos de manutenção e peças de reposição, espera que o negócio de voos executivos atinja os 70% do nível pré-pandémico até o final deste ano.
O grupo Lufthansa prevê um lucro operacional antes de itens extraordinários de 2.600 milhões de euros em 2023.