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Viagens de residentes ultrapassam valores da pré-pandemia

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De acordo com as estatísticas da procura turística dos residentes, publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre janeiro e março deste ano as viagens em território nacional corresponderam a 88,7% das deslocações (4,3 milhões), tendo aumentado 9,3% em termos homólogos. Em relação aos primeiros três meses de 2019, o crescimento foi de 5,0%.

As viagens com destino ao estrangeiro registaram, também um aumento homólogo, na ordem dos 35,8%, somando 549,1 mil, o equivalente a 11,3% do total, ainda que continuem 4,6% abaixo dos valores de 2019.

No período em análise, o principal motivo para as viagens foi “visita a familiares e amigos”, que esteve associado a 46,1% do total e correspondeu a 2,2 milhões de deslocações, tendo crescido 9,6% em termos homólogos, seguindo-se “lazer, recreio ou férias (39,5% do total).

Os hotéis e similares concentraram 23,6% das dormidas – mais 2,7 pontos percentuais (p.p.) em termos homólogos – resultantes de viagens turísticas, enquanto o alojamento particular gratuito se manteve “como a principal opção de alojamento”, representando 68,7% das dormidas, apesar da diminuição de 3,6 pontos percentuaios.

Segundo o INE, houve 3,1 milhões de dormidas em “hotéis e similares” no período em análise, enquanto o “alojamento particular gratuito” correspondeu a 9,1 milhões de dormidas.

Ainda de acordo os dados do Instituto Nacional de Estatística, a marcação prévia de serviços foi utilizada em 32,7% das viagens, parâmetro que apresenta um peso de 93,2% nas deslocações ao estrangeiro e de 24,9% nas viagens em território nacional.

De acordo com os dados do INE, o recurso à internet ocorreu em 22,2% das viagens no primeiro trimestre do ano, valor que sobe para 68,9% quando se consideram apenas as viagens ao estrangeiro.

Cerca de 19,8% dos residentes realizaram pelo menos uma deslocação turística entre janeiro e março, num acréscimo de 2,1 pontos percentuais face ao período homólogo.