“Os contratos deveriam ter sido assinados em janeiro, os seis meses [de atraso] é porque estamos em julho e os contratos não estão todos assinados, estão quatro dos 25 estudos necessários”. Quem o disse foi a coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI) – Aeroporto, durante a segunda conferência para apresentar o resultado das atividades desenvolvidas na segunda fase da Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa.
No entanto, acrescentou que os atrasos estão a ser absorvidos, mantendo a entrega do relatório no final do ano.
Rosário Partidário destacou que a CTI apresentou os cinco fatores críticos de decisão e os critérios de avaliação que serão utilizados na avaliação das opções estratégicas, na terceira fase da análise e avaliação em curso.
Explicou ainda que, apesar de a maioria dos estudos ainda não estarem contratados, por motivos burocráticos alheios à CTI, a comissão tem estado a trabalhar a um ritmo que permita entregar o relatório no final do ano.
Antes da conferência, Rosário Partidário disse que “a terceira fase dos trabalhos está prevista para dezembro 2023 ou janeiro de 2024, decorrente dos dois ou três meses de atraso”, esclarecendo que este atraso decorre das dificuldades burocráticas e administrativas que temos tido “e não do nosso trabalho”.
O relatório preliminar da CTI deverá ser entregue em finais de outubro, ou início de novembro, seguindo-se o período de consulta pública, entre novembro e dezembro.