A companhia aérea de baixo custo easyJet cancelou 1.700 voos que deveriam ser operados em julho, agosto e setembro deste ano.
O cancelamento destes voos, que afeta cerca de 180.000 passageiros, equivale a menos de um dia de voo, uma vez que “mais de 90.000 voos deveriam ser operados durante os meses de pico do verão”, segundo um porta-voz da easyJet, citado pela agência financeira Bloomberg.
Ainda segundo esse porta-voz, as companhias aéreas estão a cancelar voos numa “ação preventiva” para limitar o caos nas viagens aéreas.
Nesse sentido, os passageiros cujos voos sejam cancelados serão transferidos para outros voos ou poderão ser reembolsados pelas companhias de aviação.
O ajustamento operacional que está a ser feito ao nível dos voos vai ajudar a reduzir os desafios que decorrem do congestionamento do espaço aéreo devido à guerra na Ucrânia e aos atrasos no controlo de tráfego aéreo.
No entanto, refira-se que não foi só a easyJet a única companhia aérea a ter de reduzir sua programação de verão.
A Ryanair, a Air France-KLM e a Lufthansa cancelaram voos alegando greves de controladores e o congestionamento no tráfego aéreo.
A aviação está a crescer à medida que recupera das quedas resultantes da pandemia de covid-19 e o portal de rastreio de aviões FlightRadar24 destaca que o dia 06 de julho foi o mais movimentado de sempre para a aviação comercial em todo o mundo, com 134.386 voos.