Os trabalhadores da Ryanair/Groundlink, que prestam assistência em terra à companhia aérea irlandesa, convocaram uma greve total nos dias 30 e 31 de julho e 5 e 6 de agosto, além de uma paralisação parcial até outubro.
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) adiantou que “foi entregue hoje um pré-aviso de greve para as empresas Ryanair e Groundlink, a todo o trabalho suplementar, com início às 00:00 do dia 24 de julho de 2023 e até 31 de outubro de 2023, bem como paralisação total nos dias 30 e 31 de julho e 05 e 06 de agosto”.
Depois disso, “no dia 21 de junho, surpreendentemente, a empresa recuou em inúmeras matérias pecuniárias já acordadas, o que consideramos configurar má-fé negocial”, disse o Sitava, que, “num sinal de boa-fé”, comunicou “à empresa a sua disponibilidade para assinar o AE até 7 de julho, nos termos que já estavam discutidos e acordados pelas partes”.
“Na ausência de resposta positiva da empresa, não resta aos trabalhadores outra alternativa que não seja lutarem pelos seus direitos”, lamentou.