“A Comissão deve ter em conta todas as emissões de gases com efeito de estufa causadas pela UE”, destaca o relatório, que indica que Bruxelas deve “avaliar a viabilidade de incluir a quota-parte da UE nas emissões originadas pela aviação e pelo transporte marítimo internacionais na sua meta de neutralidade climática para 2050”, refere Tribunal de Contas Europeu (TCE) que pretende que a Comissão Europeia inclua os setores da aviação e transporte marítimo internacionais nos cálculos das emissões de gases com efeitos de estufa (GEE), que aumenta em 10% o total.
Num relatório sobre metas de energia e clima, os auditores destacam que “apesar do abrandamento económico causado pela pandemia, sete Estados-membros (Bélgica, Bulgária, Alemanha, Lituânia, Áustria, Polónia e Suécia) não atingiram as metas nacionais para 2020”.
A UE comprometeu-se a ser um líder mundial na transição para a neutralidade climática, sendo que o tribunal recomenda ainda que Bruxelas deve apoiar o empenho dos Estados-membros em atingirem as metas de 2030.
A Lei Europeia em matéria de Clima traçou uma meta vinculativa de redução de emissões de GEE na UE em 55% até 2030 e alcançar a neutralidade climática da UE até 2050.