A operadora do aeroporto de Macau anunciou um prejuízo de 65,9 milhões de euros em 2022. Ou seja, mais 9,1%, devido à quebra das receitas “sob o impacto contínuo da pandemia”.
De acordo com o relatório financeiro da CAM – Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau, publicado no Boletim Oficial da região chinesa, as receitas caíram 26,7% no ano passado para 49,5 milhões de euros.
“Os altos e baixos da pandemia afetaram profundamente as operações diárias, as receitas financeiras e até a implementação de planos de desenvolvimento de negócios e projectos de infraestruturas no aeroporto”, lamentou a CAM.
No ano passado o aeroporto de Macau registou 13.642 aterragens e descolagens, menos 13,6% do que em 2021, enquanto o número de passageiros caiu quase metade, para menos de 600 mil.
Ainda assim, a CAM garante ter “solidez financeira necessária para responder às alterações económicas e suportar as despesas necessárias para o desenvolvimento futuro”, graças a um aumento do capital social para 730 milhões de euros.
“Depois de três anos de sofrimento com a pandemia, é esperado que 2023 seja um ano brilhante”, defendeu a operadora do aeroporto.
O relatório sublinhou que o Conselho de Estado, o executivo chinês aprovou em outubro o plano de expansão do aeroporto.
A CAM disse ter começado “imediatamente a preparação e realização de diversos trabalhos preliminares, tais como monitorização da investigação científica, planeamento dos projetos de construção e realização de um plano de financiamento”.