Ao que tudo indica Comissão Europeia (CE) vai estar bastante ocupada nos próximos meses. Além de ter que avaliar a aquisição da Air Europa pelo IAG (Iberia), a instituição europeia terá que estar atenta a uma nova fusão: a da Lufthansa e da ITA Airways.
Após mais de quatro anos desde o início da operação – primeiro com a Alitalia e depois com a ITA Airways – o grupo alemão Lufthansa chegou a um acordo com o Ministério da Economia e Finanças italiano para assumir uma participação de 41% na companhia aérea transalpina.
Mas, para o efeito, terá que contribuir com 325 milhões de euros, através de aumento de capital.
Também foi acordado que a Lufthansa terá opções para fazer uma possível aquisição das ações restantes no futuro.
No âmbito do acordo, o Ministério da Economia e Finanças de Itália comprometeu-se ainda a contribuir com mais 250 milhões de euros para o aumento de capital.
Assim que obtiverem a aprovação das autoridades competentes, ambas as empresas planeiam iniciar a sua cooperação comercial e operacional.
“O acordo agora feito levará a uma situação vantajosa para a Itália, a ITA Airways e o Grupo Lufthansa. E esta é uma boa notícia para os consumidores italianos e para a Europa”, disse Carsten Spohr, CEO do Grupo Lufthansa. O responsável acrescentou ainda que, ao integrar-se no grupo, a ITA “pode tornar-se uma companhia aérea sustentável e rentável” e que poderá continuar a crescer num dos seus “mercados mais importantes”.
Atualmente, o Grupo Lufthansa é composto pelas empresas alemãs Lufthansa (e seus parceiros regionais como CityLine ou Air Dolomiti), Lufthansa Cargo, Eurowings e Eurowings Discover (lançada em 2021); as suíças SWISS e Edelweiss Air; a austríaca Autrian Airlines e a belga Brussels Airlines. Também tem participações na SunExpress e na Luxair.
