A comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa anunciou agora nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo – Portela+Montijo; Montijo+Portela; Alcochete; Portela +Santarém; Santarém – mais Portela+Alcochete, Portela+Pegões, Rio Frio+Poceirão e Pegões.
A lista de opções que passam às fases seguintes foi anunciada ontem pela coordenadora-geral da Comissão Técnica Independente (CTI), Rosário Macário numa apresentação que decorreu, em Lisboa, sobre os resultados das atividades desenvolvidas na primeira fase da Avaliação Ambiental Estratégica sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa.
Os peritos que estão a estudar as opções estratégicas para aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa consideraram que as opções duais não são recomendáveis.
“As opções duais não são recomendáveis”, afirmou Rosário Macário, durante uma intervenção no painel que reuniu os vários coordenadores. Acrescentou ainda que estas opções “significam partição de tráfego, diminuindo o potencial ‘hub’ e não evitam um tempo de espera até à construção da nova infraestrutura”. Para além disso, “não garantem capacidade no horizonte de 50 ano, requerendo a construção de um terceiro aeroporto” e “tendem a aumentar o congestionamento do Sistema de tráfego aéreo”.
A mesma responsável diz que “as opções ‘green field’ [de raiz] oferecem condições de capacidade para os próximos 50 anos, mas apresentam limitações diversas, devendo ser consideradas as “incompatibilidades com a gestão de tráfego aéreo, nomeadamente conflitos com áreas militares”, “limitações de áreas aeroportuárias e não aeroportuárias”, acessibilidades, área de expansão e impactos ambientais.