Christine Ourmières-Widener enviou uma carta aos trabalhadores da TAP na horada sua despedida, onde começa por dizer que “´é com imensa tristeza que deixo a TAP, ao fim de quase dois anos”, para depois destacar que os dois últimos anos foram “intensos e desafiadores, de trabalho árduo em conjunto com as equipas mais competentes e dedicadas que conheceu”.
Explica que “enfrentámos juntos muitos obstáculos, sem nunca perder a esperança, a determinação e o foco. Graças ao trabalho árduo e ao compromisso de todos, conseguimos superar muitos desafios e alcançar resultados significativos”, frisando que sai de uma companhia “resiliente, que sobreviveu à pandemia do Covid-19 e já recuperou praticamente a 100% a sua atividade”.
Quanto ao plano de reestruturação da companhia, Christine Ourmières-Widener afirma que “está a ser cumprido mesmo antes do previsto, graças ao desempenho financeiro da companhia, que é fruto do esforço de todos, tendo sido já possível mitigar os cortes salariais”, que foi “sempre foi uma prioridade”.
Christine Ourmières-Widener diz acreditar “no futuro brilhante da TAP”, agradece a todos “o apoio e a confiança” em si depositada, afirmando ser “grata por ter tido a oportunidade de trabalhar com pessoas brilhantes, que formam o pilar de sucesso” da companhia.
A terminar a até então CEO da TAP destaca que “em dois anos de Portugal, a palavra mais importante que aprendi é única: Saudade. E já sei por antecipação o que ela significa. É o sentimento que levo em relação à TAP e a todos os que a fazem diariamente e lhe chamam família”, e que por isso foi uma “honra ser primeira CEO da TAP”.