A Boeing informou em comunicado que os prejuízos no exercício de 2022 aumentaram em 17,44% para cerca de 4.531 milhões de euros. Ou seja, o construtor aeronáutico norte-americano mantém os prejuízos há quatro anos.
Prejuízos esses que resultam nomeadamente dos problemas nos aviões 737 MAX e com a crise económica causada pela pandemia de covid-19, que ainda afeta a empresa.
No comunicado, a empresa revela que teve uma faturação anual acumulada de 66.608 milhões de dólares, mais 7% em relação a 2021. Todavia, o presidente executivo da Boeing, Dave Calhoun, considerou que 2022 foi um ano importante na recuperação da empresa, afirmando que a procura em toda a nossa carteira é sólida e seguimos focados em impulsionar a estabilidade nas nossas operações e na cadeia de fornecimento para cumprir os nossos compromissos em 2023 e nos anos seguintes.
Atualmente, a Boeing está a produzir 31 aparelhos do modelo 737 por mês e conta aumentar essa produção para 50 unidades mensais em 2025 e 2026.
De salientar ainda que os resultados não foram bem recebidos na bolsa e as ações da Boeing recuavam 2,35% nas operações eletrónicas antes da abertura de Wall Street.