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INE: 73,1 milhões de dormidas até novembro 2022

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Dados da Atividade Turística de novembro do ano passado do Instituto Nacional de Estatística (INE), avançam que em novembro de 2022, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e voltou a registar uma evolução positiva (+6,3%), após um decréscimo em outubro (-3,2%), mas os mercados externos predominaram (peso de 68,9%) e totalizaram 2,9 milhões de dormidas (+26,4%).

Comparando com 2019, registaram-se aumentos de 0,8% nas dormidas de residentes e 5,9% nas de não residentes, o que neste último caso corresponde ao maior crescimento mensal face a 2019, aponta o INE.

No conjunto dos primeiros 11 meses de 2022, as dormidas aumentaram 89,4% (+22,4% nos residentes e +157,7% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,2% (-5,3% nos não residentes e +8,4% nos residentes).

No que se refere às taxas líquidas de ocupação-cama e de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico, foram em novembro de 2022 semelhantes às registadas em novembro de 2019”: 35,3% e 45,4%, respetivamente, face a 35,2% e 45,6%, pela mesma ordem, no ano pré-pandémico.

Em novembro do ano passado, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 39,8 euros, tendo aumentado 31,4% face a novembro de 2021 e 23,8% em comparação com o mesmo mês de 2019.

Segundo destaca o INE, este indicador aumentou 72,6% desde o início do ano, com crescimentos de 74,6% na hotelaria, 83,6% no alojamento local e 18,4% no turismo no espaço rural e de habitação.

No que respeita ao rendimento médio por quarto ocupado (ADR), atingiu 87,6 euros em novembro, +18,1% em relação ao mesmo mês de 2021. Face a novembro de 2019, o ADR aumentou 24,2%.

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), nos primeiros 11 meses do ano, registaram-se 27,2 milhões de hóspedes e 73,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 83,6% e 83,5%, respetivamente.

Contudo, comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,3% (+5,2% nos residentes e -4,6% nos não residentes).

Na globalidade dos estabelecimentos, a estada média (2,69 noites) diminuiu 0,1% (-6,6% nos residentes e -3,9% nos não residentes).