O tráfego aéreo europeu em 2022 atingiu 83% do nível que tinha em 2019, antes da crise pandémica. Quem revelou estes dados foi o organismo de vigilância do tráfego aéreo, o Eurocontrol, acrescentando que se trata de uma recuperação “sólida”, que se deve sobretudo ao desempenho das companhias de baixo preço e pelos destinos do sul da Europa.
Refira-se ainda que, no ano passado, as companhias aéreas e os aeroportos europeus acolheram cerca de 2.000 milhões de passageiros, contra 2.420 milhões em 2019. Estes números incluem todas as partidas e chegadas em solo europeu.
Em 2022, Portugal atingiu 96% do tráfego que tinha antes da crise, a Alemanha registou 75%, a França 86%, a Espanha 91%, enquanto a Grécia atingiu 101% do volume registado três anos antes e a Albânia 137%.
Em relação às companhias, as ‘low cost’ saíram reforçadas da crise, regressando a 85% do movimento de 2019.
A Ryanair consolidou o seu primeiro lugar na Europa ao realizar no ano passado 109% dos voos que tinha três anos antes, tal como a Volotea.
Por sua vez, os voos da Air France representaram 80% do nível de 2019, os da Lufthansa 72% e os da British Airways 71%.