A operadora de transportes londrina TfL considerou inaceitável que os seus autocarros, comboios e metro mostrassem publicidade promovendo o Qatar como destino turístico ou promovendo eventos, devido às suas leis contra a comunidade LGBT+
Era uma decisão praticamente previsível uma vez que, desde 2019 que a empresa está a rever, caso a caso, anúncios publicitários de países que estão na ‘lista negra’ da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA) por condenarem à morte as relações entre pessoas do mesmo sexo.
No contexto do Campeonato Mundial de Futebol de 2022, que decorre no Qatar, a TfL diz que os anúncios que promovem viagens ao Qatar, turismo ao Qatar e descrevem o Qatar como um destino desejável não são considerados aceitáveis.
Da mesma forma, não serão considerados aceitáveis os anúncios que encorajem as pessoas a assistir pessoalmente aos jogos ou incentivem as pessoas a assistir a outros eventos no Qatar.
Como vingança, refira-se, de acordo com o Financial Times, o Qatar já começou a rever os seus investimentos mais significativos na capital do Reino Unido em resposta a esta política da TfL.
Curiosamente, o presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, é, por inerência, o presidente da TfL.