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Operadores turísticos europeus querem legislação europeia atualizada

Agências de viagens e os representantes dos operadores turísticos europeus reuniram-se num recente evento em Bruxelas a convite da ECTAA, a European Travel Agents’ and Tour Operators Association e da DRV, Deutscher Reiseverband. Nele, foi feito um balanço da pandemia da Covid e as crises passadas para ajudar a superar os tempos de incerteza atuais. Ao mesmo tempo, foram apresentadas sugestões para melhorar a legislação que rege este setor.

István Ujhelyi, membro do Parlamento Europeu e vice-presidente da Comissão de Transportes e Turismo, e Ute Dallmayer, CEO da Lufthansa City Center Niederrhein, bem como Frank Oostdam, presidente da ECTAA e Dirk Inger, diretor geral da DRV, apresentaram os seus pontos de vista sobre várias questões como a ausência de reembolsos, as mudanças bruscas nos conselhos de viagem e também a incoerência prática de algumas obrigações legais.

Num diálogo com os presentes, foram analisadas as melhores maneiras de melhorar a atual Diretiva de Viagens Organizadas, que é de extrema importância para as empresas de viagens e consumidores.

Para Frank Oostdam, presidente da ECTAA, a proteção de insolvência mais ampla e acessível aplicada a prestadores de serviços, reembolsos B2B melhorados, situações flexíveis e medidas específicas de crise são questões que merecem ser abordadas rapidamente.

Explicou ainda que quando a Comissão levanta a questão do pré-pagamento, analisa todos os aspetos da questão. Por exemplo, se os clientes não fizerem nenhum pré-pagamento integral, os fornecedores não poderão ser pagos integralmente pelos operadores turísticos antes da prestação do serviço.

Dirk Inger, afirmou que os requisitos de proteção do consumidor não devem mais aumentados no mercado de viagens organizadas, que já é bastante amigável ao consumidor.

Caso contrário, há um grande perigo de que uma menos proteção ao consumidor possa surgir no final. É precisamente isso que acontece quando os clientes sensíveis ao preço se voltam cada vez mais aos serviços individuais menos protegidos.