Nos últimos dias são várias as notícias acerca da intenção do Governo em lançar o processo de reprivatização da TAP, no qual estariam interessadas a Lufthansa, a Air France/KLM e o grupo IAG (British Airways e Iberia), embora este último fosse o pior posicionado porque poderia prejudicar a plataforma de conexão (‘hub’) da empresa no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Sobre este tema, a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, salientou que a integração da companhia num grande grupo de aviação contribuirá para a sua resiliência futura, embora não tenha adiantado prazos para o processo de reprivatização.
Christine Ourmières-Widener apenas destacou que fazer parte de um grande grupo seria uma fonte de resiliência para o futuro e garantiu que a administração da TAP dará apoio em qualquer processo.
Refira-se que a CEO da TAP considerou não só que não seria agradável fazer quaisquer comentários sobre os potenciais compradores como também não adiantou prazos para uma eventual venda. Apenas afirmou que a companhia aérea (TAP) é uma oportunidade fantástica dentro da Europa, justificando com o facto de a companhia ter uma das frotas mais modernas da Europa.
A presidente executiva da TAP reconheceu que as previsões macroeconómicas que apontam para uma possível recessão são motivo de preocupação para a companhia aérea, mas apontou que a situação não é igual em todos os países.
Dos destinos para onde viajamos vemos que ainda há um apetite significativo, disse Christine Ourmières-Widener que também reconheceu que há uma preocupação particular com o mercado britânico.
A CEO da transportadora aérea nacional não deixou de comentar que a empresa está especialmente comprometida com o mercado brasileiro, onde vê potencial para aumentar as frequências dos 11 destinos que já opera naquele território.
Um dos problemas que irá afetar ainda mais a companhia é que este ano, os custos com combustíveis vão aproximar-se de 1.000 milhões de euros, um valor superior ao orçamentado pela companhia aérea.