O segmento de turismo médico atingirá uma faturação de 182.000 milhões de euros em 2025, representando um crescimento de 9,7% em relação aos atuais. Estima-se que até esse ano serão cerca de 44 milhões de pessoas a viajar para receber tratamentos. Esta afirmação é da consultora Glasgow Research & Consulting com base num seu recente estudo.

Volume de negócios de turismo médico

De acordo com o relatório da consultora sediada em Dubai, Emirados Árabes Unidos, o crescimento desse segmento deve-se principalmente a dois fatores:

1º – Pacientes de países em desenvolvimento que viajam para países ricos para tratamento, em parte, devido à democratização das viagens.

2º – Pacientes de países desenvolvidos que viajam para áreas menos desenvolvidas para se submeterem a tratamentos ou intervenções cirúrgicas, devido a listas de espera e preços substancialmente menores.

Tudo isso pode ser um grande impulso para instituições, clínicas ou outros serviços de saúde.

Um exemplo disso é o caso da República Dominicana, onde muitos americanos viajam para receber tratamento devido à diferença de custos, estando no país norte-americano muito mais caro, especialmente para pacientes sem seguro que são mais de 40 milhões de pessoas.

No entanto, há riscos a ter em conta. São vários os especialistas que alertam para os riscos do turismo médico, sobretudo dado o facto de alguns hospitais ou clínicas poderem estar mal equipados. Os mesmos alertam também para o perigo de contrair uma doença infeciosa.

Todavia, esse tipo de paciente, devido à sua própria condição como turista, não tem acesso a cuidados prolongados com vista à sua recuperação.

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