A Cabo Verde Airlines, nome comercial da Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), foi liderada (51%) por investidores ligados ao grupo Icelandair entre 2019 e 2021. Há precisamente um ano, o governo de Cabo Verde renacionalizou a companhia, devido à crise provocada pela pandemia – a TACV não operou qualquer voo desde meados de março de 2020 a final de dezembro de 2021 – e após desentendimentos com a administração islandesa.
As estimativas preliminares sugerem que a Cabo Verde Airlines precisará de cerca de 30 milhões de euros (1,7% do PIB) durante o período de 2022 a 2023 para apoiar as suas operações, aguardando a sua reprivatização, revela o FMI, após reconhecer que a pandemia de covid-19 tornou as reformas do Setor Empresarial do Estado (SEE) cabo-verdiano mais desafiadoras, estimando que só a Cabo Verde Airlines necessite de 30 milhões de euros até ser reprivatizada.
Recorde-se que o FMI aprovou em 16 de junho um acordo para uma Linha de Crédito Alargada de 59,1 milhões de euros para Cabo Verde, com 14,8 milhões de euros disponíveis para desembolso imediato.