O governo de Cabo Verde referiu na cerimónia de assinatura do contrato de concessão por 40 anos com a administração do grupo Vinci, que decorreu em Santa Maria, ilha do Sal, presidida pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e contando com a presença do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal, Francisco André, entre outros convidados, que torna a língua portuguesa a mais falada nas concessões dos aeroportos do grupo.
A rede Vinci Airports inclui agora oito aeroportos no Brasil, dez em Portugal e sete em Cabo Verde. A língua portuguesa é agora a língua mais falada na Vinci Concessions”, afirmou no final da assinatura do contrato de concessão de serviço público aeroportuário, Nicolas Notebaert, diretor-executivo da Vinci para as concessões internacionais da multinacional de origem francesa.
O contrato prevê a gestão pelo grupo Vinci, com a participação da empresa portuguesa ANA (detida pela Vinci) dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos de Cabo Verde.
A concessão será por um período de 40 anos tendo uma comissão de entrada de 80 milhões de euros, entregue em duas tranches. A primeira parcela, de 35 milhões de euros, na data de início da concessão e os restantes 45 milhões de euros no momento em que se registe a recuperação do tráfego registado em 2019 ou, no primeiro trimestre de 2025, conforme o que aconteça primeiro.
Recorde-se que a empresa, de origem francesa, é uma operadora privada líder global, gerindo cerca de 60 aeroportos em 45 países, entre os quais, França, Reino Unido, Japão, Suécia e Estados Unidos. Em Portugal, após a compra em 2013 de 100% do capital da ANA, assume a gestão dos dez aeroportos. O grupo Vinci atua na área das concessões, energia e construção, estando presente em 120 países, com 220 mil trabalhadores.