O SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves após realização de plenário e respetiva votação dos associados, decidiu aceitar a proposta da TAP para o regresso dos técnicos de manutenção de aeronaves (TMA) ao regime de horário ‘full time’.
Quando o SITEMA iniciou este modelo de ‘part time’, o objetivo era recuperar o horário completo de trabalho assim que houvesse essa possibilidade. A TAP recuperou grande parte do tráfego perdido em 2019 e os níveis de trabalho estão acima daquilo que era a realidade pré-pandemia. Existem menos TMA e o volume do trabalho é semelhante, ou até maior, do que o existente antes da pandemia, informa o SITEMA em comunicado, assinado pelo presidente, Paulo Manso.
De acordo com o sindicato, atualmente a TAP tem um número de voos próximo do que existia em 2019, com novas aeronaves e cada vez menos técnicos. O SITEMA aponta como razão para a saída dos técnicos a falta de condições e o ambiente vivido na empresa.
Com a decisão de terminar o part time, o SITEMA e os 666 TMA que representa na TAP levantam também a greve às horas extraordinárias que estava em curso desde agosto de 2021, lê-se na nota.
No entanto, alertam que continuarão a exigir a reposição dos cortes salariais de 20%, que consideram totalmente despropositados e estão a tornar-se um forte entrave à normal operação da TAP e a levar a que cada vez mais TMA abandonem a companhia.