O perímetro florestal da serra de Sintra e os monumentos que ali existem vão estar encerrados, pelo menos, até sexta-feira devido ao elevado risco de incêndio. Quem o anunciou foi Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, acrescentando que admite a possibilidade das medidas virem a ser prolongadas.
A decisão foi tomada pelo gabinete de crise da autarquia e implica a proibição de circulação de pessoas e viaturas, estacionamento e permanência de viaturas no interior do perímetro florestal, excetuando-se os veículos de moradores e de empresas ali sediadas, de socorro, de emergência e da Proteção Civil.
Com o encerramento de todo o perímetro da serra de Sintra, no distrito de Lisboa, ficam encerrados, pelo menos até sexta-feira, também todos os monumentos que têm a ver diretamente ou indiretamente com o espaço florestal, nomeadamente o Palácio da Pena, dos Mouros, de Monserrate, a Quinta da Regaleira e o Convento dos Capuchos.
A câmara municipal salientou que a serra de Sintra integra uma região de proteção classificada sensível ao risco de incêndio florestal, caracterizada por um elevado número de visitantes, pelo que se torna fundamental acautelar a sua proteção, manutenção e conservação considerados objetivos do interesse público, de âmbito mundial, nacional e municipal.
Portugal continental entrou desde as 00:00 de ontem (11) em situação de contingência, que deverá terminar às 23:59 de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.