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Greve na Ryanair nos dia 24, 25 e 26 de junho

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A direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) apresentou um pré-aviso de greve a realizar nos dias 24, 25 e 26 de junho, sendo decretada para todos os voos da Ryanair, cujas horas de apresentação ocorram entre as 00:00 e as 23:59 desse dia (horas locais da base do tripulante), bem como para os demais serviços (assistência ou qualquer tarefa no solo)

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) emitiu um pré-aviso de greve ao trabalho na Ryanair nos dias 24, 25 e 26 de junho, de acordo com uma nota interna enviada aos associados.

A Ryanair, após não conseguir chegar a acordo com o SNPVAC exclusivamente por exigirmos que o Acordo de Empresa (AE) negociado deveria cumprir com as regras estabelecidas na legislação portuguesa, conseguiu negociar e aprovar um AE que integra cláusulas ilegais com outro sindicato, refere o SNPVAC em comunicado, explicando que a estrutura em causa, o STTAMP – Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal, à época não tinha associados da Ryanair, nem de qualquer outra companhia de aviação.

Na mesma nota, o SNPVAC esclarece que se trata de uma prática corrente noutros países, ou seja, acordos celebrados entre sindicatos que desconhecem por completo o que é ser tripulante de cabine e as respetivas condições de trabalho numa aeronave, destacando que a Ryanair tem um longo historial de ilegalidades e falhas no cumprimento da lei.

A estrutura sindical disse depois que todos os trabalhadores em Portugal têm o direito legalmente consagrado a receber subsídio de férias e de Natal e que esse direito é inalienável, e que a Ryanair continua a discriminar os trabalhadores associados no SNPVAC, nomeadamente em matérias de horário de trabalho e promoções internas.

Referindo que a Ryanair perpetrou despedimentos contra todos os representantes sindicais associados do SNPVAC, e que a empresa não demonstrou vontade de emendar condutas e cumprir com o estabelecido na lei portuguesa.

Quanto à fixação de quaisquer serviços mínimos, o sindicato diz que não há fundamento para tal, uma vez que estão assegurados os voos de ligação entre as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e o Continente através de outras operadoras (TAP, Azores Airlines e easyJet).