Hélder Martins, presidente das AHETA-Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, informou que as taxas de ocupação hoteleira no Algarve, em relação ao mês de maio de 2022 ainda ficaram abaixo das alcançadas em 2019. No entanto, continuam a indicar uma recuperação da atividade turística no período pós-pandemia.
A AHETA revelou ainda, embora com dados provisórios, que a taxa de ocupação registou 64,8 %, ficando acima da média dos últimos 25 anos. As zonas que tiveram melhor desempenho foram Vila Real de Stº António/Castro Marim e Portimão/Monchique e Lagos Sagres, sendo que, ao contrário os piores desempenhos foram os de Tavira, Loulé e Albufeira.
Como notas positivas, o presidente da AHETA, destaca o aumento do RevPar, que aumenta 9,7%, e o preço médio, sendo que neste caso o brutal aumento de preços de todos os produtos e serviços utilizados pelas unidades de alojamento absorvem completamente esses aumentos.
Hélder Martins é de opinião que a expetativa para o mês de junho, com uma forte subida esperada nos portugueses, fruto de inicio de férias escolares e da conjugação dos feriados, possa contribuir para um regresso à normalidade.