O grupo de aviação anglo-espanhol International Airlines Group (IAG), formado pelas companhias aéreas Iberia, Vueling, British Airways, LEVEL e Aer Lingus, sofreu uma queda de 8,57% na Bolsa de Madrid (IBEX 35) e 8,29% no índice da Bolsa de Londres (FTSE 100), após anunciar perdas de 787 milhões no resultado do primeiro trimestre de 2022 (até 31 de março).
Em documento publicado pela Comissão Nacional de Mercado de Valores Mobiliários (CNMV), Luis Gallego, CEO da IAG, minimizou o facto, observando que a demanda está a recuperar fortemente, em linha com as previsões do grupo, e espera recuperar a rentabilidade a partir do segundo trimestre e em todo o ano.
Luis Gallego destacou também que as perdas neste primeiro trimestre de 2022 foram reduzidas significativamente, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram de quase 27% mais. Isso responde ao ‘boom’ da demanda aérea, motivado pela ausência de restrições à mobilidade internacional, depois de ter passado pelas piores fases da crise de saúde do Covid.
Como resultado do aumento da demanda, as reservas continuam a crescer. Esperamos atingir 80% da capacidade de 2019 no segundo trimestre e 85% no terceiro trimestre, disse o CEO da IAG