As viagens nacionais aumentaram 20,2% e as viagens ao estrangeiro cresceram 48,8%. Mais concretamente, -22,7% e -67,4%, respetivamente, face a 2019, e ainda -35,7% e -78,1%, respetivamente, em 2020. Quem o anunciou foi o Instituto Nacional de Estatística (INE), num documento sobre a procura turística dos residentes agora divulgado.
O INE sublinha ainda que houve um aumento do número de viagens em 2021 em relação a 2020, quando foram registadas 14,41 milhões de viagens, e que continuou a aproximação progressiva aos níveis de 2019, ano em que se totalizaram 24,46 milhões de viagens.
No ano de 2021 o principal motivo para as viagens foi “lazer, recreio ou férias”, que esteve associado a 52,5% do total e correspondeu a 9,2 milhões de viagens, seguindo-se “visitas a familiares ou amigos” (36,8%), “profissionais ou de negócios” (5,6%).
As 1,01 milhões de viagens para o estrangeiro representaram 5,8% do total, mais 1,1 pontos percentuais do que em 2020, com “lazer, recreio ou férias” a representarem o maior motivo (49,7%).
A nível nacional, a região Centro foi o principal destino das viagens realizadas em território nacional, seguindo-se a região Norte e o Algarve.
Já Espanha (43,7%) e França (11,6%) foram os principais destinos nas viagens para o estrangeiro, seguindo-se a Itália. O Reino Unido saiu do ‘pódio’ e desceu para sexto lugar.
Os hotéis e similares concentraram 23,4% das dormidas resultantes das viagens turísticas em 2021, enquanto o alojamento particular gratuito manteve-se como a principal opção dos viajantes.