O Turismo de Portugal criou um mecanismo para apoiar as empresas do sector com quebras na procura face aos incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande e Góis, revelou a a secretária de Estado do Turismo.
– Criámos um mecanismo que possibilita o apoio à tesouraria das empresas turísticas que tenham quebras nesta fase, disse a secretária de Estado do Turismo, após uma reunião pública com autarquias e operadores turísticos afectados pelo incêndio que começou em Pedrógão Grande, a 17 de junho.
De acordo com Ana Godinho, o orçamento desse mesmo mecanismo depende das necessidades que se forem identificando, salientando que, a reflorestação poderá ser determinante também para o turismo, considerando que este sector precisa de todos para olhar em frente.
Durante a reunião foram apresentadas várias medidas de promoção do território afectado pelas chamas, estando em cima da mesa a criação de um calendário de eventos especial para atrair mais procura, como ‘trails’ ou festivais de música, ficando ainda no ar a possibilidade de se criar um mapa das zonas não afectadas para quem visita a região.
Segundo o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado, existem 2.025 camas na zona afectada, tendo-se registado, no que respeita a marcações, registos de quebras, sobretudo de nacionais, e registos de reforço de reservas por parte de estrangeiros.
No entanto, a tendência é de 10% a 15% de quebras, de cancelamentos, que se procura agora recuperar com esta campanha de promoção.