Porto: taxa turística afasta grupos

A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) refere que a implementação da taxa turística fez com que o Porto perdesse, para municípios vinhos, alguns grupos de turistas.

Segundo Rodrigo Pinto Barros, presidente da APHORT “ao longo deste primeiro ano de taxa turística no Porto, registou-se uma ligeira deslocação do mercado de grupos para fora da cidade, que optou por hotéis em municípios onde esta taxa não existe, em detrimento de hotéis do Porto, podendo concluir-se que este é um dos segmentos mais sensíveis ao factor preço”.

Desde 1 de Março de 2018 que o Porto cobra dois euros por dormida a todos os maiores de 13 anos e até um máximo de sete noites consecutivas.

A descida no número de grupo leva o presidente da APHORT a considerar a “devolução do IVA às autarquias” como uma alternativa mais fiável em detrimento da taxa turística. No entanto, “se a taxa tiver mesmo que existir”, esta deveria ter “regulamentos mais interessantes”, como os que já existem noutras autarquias. Um exemplo? O de Vila Nova de Gaia, que “não só inclui a existência de dois valores distintos da taxa para aplicação em diferentes períodos do ano, como prevê um leque de isenções mais alargado e uma política de protecção às famílias mais benéficas”, explica Rodrigo Pinto Barros.