A Polícia Judiciária anunciou a realização de buscas na Turismo dos Açores, por suspeitas de “fraude para a obtenção de subsídio, peculato, falsificação de documentos e participação económica em negócio”. No decorrer da operação o presidente da entidade foi constituído arguido.
Segundo comunicado da PJ foram “realizadas, no concelho de Ponta Delgada, cerca de 20 buscas a empresas, residências e viaturas, que permitiram a apreensão de abundantes elementos com interesse probatório, entre os quais documentação contabilística, facturas, contratos, pagamentos, relatórios de execução de projectos, dados informáticos e correio electrónico”.
Como resultado, “foram constituídos cinco arguidos, entre eles o presidente da instituição em causa […] e uma responsável de departamento, sua familiar, os quais são suspeitos de, articuladamente e em conluio com outras pessoas”, terem “actuado ao longo de vários anos à margem das regras relativas à contratação pública, com vantagens pessoais e para terceiros”.
Segundo informações disponibilizadas, o presidente do Turismo dos Açores, Francisco Coelho, é um dos arguindo. Na lista dos cinco arguidos constam ainda duas entidades colectivas.
Segundo a PJ, a investigação ainda está em curso, com a realização de mais buscas, nomeadamente em empresas no concelho de Ponta Delgada.
Denominada de Normos a operação foi realizada com a colaboração do OLAF – Organismo Europeu de Luta Antifraude e de elementos de Unidades de Perícia Financeira e Contabilística e de Perícia Informática Forense.
